Seis estrelas se encontram em uma galáxia qualquer no infinito. As estrelas formam um semicírculo. Um pouco afastada, encolhida, está a estrela Branca. Atrás, ocupando toda a extensão, a estrela Negra. Cada qual com sua cor, representando os anos-luz de existência.
Suscitou-se entre as cinco estrelas uma contenda sobre qual delas seria a maior.
-Sou a estrela Verde. Simplesmente a mais jovem, explosiva e formosa. A força da juventude interplanetária.
-Sou a Amarela. Ninguém pode viver sem a minha presença mágica. Em torno de mim giram a terra e os outros planetas, estes astros sem luz própria. Minha luz leva oito minutos e meio para atingir a terra. Sou a claridade de cada manhã!
-Como podem percebem sou a estrela Azul. Já penetrei quase todo o universo. Jamais encontrei alguém que tenha o brilho superior ao meu!
-Eu a Vermelha, simplesmente sou a mais forte! Pelo super poder da minha cor tenho coragem de lutar e vencer a escuridão entre as galáxias. Sou a guia dos guerreiros vencedores.
-Sou a Negra. Uma estrela circumpolar de primeira grandeza, maior que o sol, que é um milhão de vezes maior que a terra dos humanos. Meu tamanho é descomunal, adornando todo o infinito. Meninas, vocês brilham sob meu corpo!
A estrela Branca continua recolhida, indiferente a arrogância das companheiras, observando um rastro luminoso de um cometa.
-E você branquinha, não fala nada? – perguntou a Vermelha.
-Além de ser a última fase de uma estrela, ainda é surda e muda! – exclamou a Verde.
-Coitadinha! Ela é tão velhinha! Perdeu toda luz, brilha menos que um vaga-lume! – disse a Negra com sua voz de trovão.
-Reaja vovozinha! – gritou a Azul.
-O seu recanto é o cemitério das estrelas decadentes. Você apagou e esqueceu de cair. – comentou a Amarela.
A Branca ergue-se e, quase chorando, com ternura diz:
-Queridas amigas, vocês têm toda razão. Já estou velha, passei por todos estágios da vida: verde, amarela, azul, vermelha e até negra! Hoje sou branca como a neve...
-O que você quer dizer, desbotada? – indignada, perguntou a Vermelha.
-Que todas serão assim como eu: sem combustível e não emitindo mais radiação. Infelizmente é o ciclo natural da vida.
-Pois eu sou o que quero ser, sempre azul!
-Eu também... – disse a Verde.
-Nós somos unidas e orgulhosas por sermos maravilhosas, cinco estrelas soberanas. Você é uma estrela solitária do deserto Saara. Ninguém percebe sua presença. – comentou a Negra.
-Quem é você afinal, para nos dar lição de moral? – indagou a Amarela.
-Contarei minha história: “Tendo Jesus nascido em Belém de Judéia, eis que uns magos vieram a Jerusalém. Vendo eles a estrela, alegraram-se. A estrela que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, se deteve sobre o lugar onde estava o Prometido”. Entre quintilhões de estrelas, eu fui escolhida para esta missão sublime.
Seis estrelas se encontram em uma galáxia qualquer no infinito. As estrelas formam um semicírculo. Um pouco afastada, encolhida, está a estrela Branca. Atrás, ocupando toda a extensão, a estrela Negra. Cada qual com sua cor, representando os anos-luz de existência.
Suscitou-se entre as cinco estrelas uma contenda sobre qual delas seria a maior.
-Sou a estrela Verde. Simplesmente a mais jovem, explosiva e formosa. A força da juventude interplanetária.
-Sou a Amarela. Ninguém pode viver sem a minha presença mágica. Em torno de mim giram a terra e os outros planetas, estes astros sem luz própria. Minha luz leva oito minutos e meio para atingir a terra. Sou a claridade de cada manhã!
-Como podem percebem sou a estrela Azul. Já penetrei quase todo o universo. Jamais encontrei alguém que tenha o brilho superior ao meu!
-Eu a Vermelha, simplesmente sou a mais forte! Pelo super poder da minha cor tenho coragem de lutar e vencer a escuridão entre as galáxias. Sou a guia dos guerreiros vencedores.
-Sou a Negra. Uma estrela circumpolar de primeira grandeza, maior que o sol, que é um milhão de vezes maior que a terra dos humanos. Meu tamanho é descomunal, adornando todo o infinito. Meninas, vocês brilham sob meu corpo!
A estrela Branca continua recolhida, indiferente a arrogância das companheiras, observando um rastro luminoso de um cometa.
-E você branquinha, não fala nada? – perguntou a Vermelha.
-Além de ser a última fase de uma estrela, ainda é surda e muda! – exclamou a Verde.
-Coitadinha! Ela é tão velhinha! Perdeu toda luz, brilha menos que um vaga-lume! – disse a Negra com sua voz de trovão.
-Reaja vovozinha! – gritou a Azul.
-O seu recanto é o cemitério das estrelas decadentes. Você apagou e esqueceu de cair. – comentou a Amarela.
A Branca ergue-se e, quase chorando, com ternura diz:
-Queridas amigas, vocês têm toda razão. Já estou velha, passei por todos estágios da vida: verde, amarela, azul, vermelha e até negra! Hoje sou branca como a neve...
-O que você quer dizer, desbotada? – indignada, perguntou a Vermelha.
-Que todas serão assim como eu: sem combustível e não emitindo mais radiação. Infelizmente é o ciclo natural da vida.
-Pois eu sou o que quero ser, sempre azul!
-Eu também... – disse a Verde.
-Nós somos unidas e orgulhosas por sermos maravilhosas, cinco estrelas soberanas. Você é uma estrela solitária do deserto Saara. Ninguém percebe sua presença. – comentou a Negra.
-Quem é você afinal, para nos dar lição de moral? – indagou a Amarela.
-Contarei minha história: “Tendo Jesus nascido em Belém de Judéia, eis que uns magos vieram a Jerusalém. Vendo eles a estrela, alegraram-se. A estrela que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, se deteve sobre o lugar onde estava o Prometido”. Entre quintilhões de estrelas, eu fui escolhida para esta missão sublime.