Livro: A árvore que não queria morrer

Livro: A árvore que não queria morrer!
Autora: Noemia Leles de Freitas
Editora: Coleção Galinho Dourado
Sinopse:

Uma árvore agora transformada em mesa conta como deixou de ser árvore para se tornar um objeto...
Um livrinho super legal que pode ser trabalhado em projetos na semana do meio ambiente ou no Dia da Árvore (dia 21 de Setembro), conscientizando as crianças sobre a importância das árvores e da natureza.



























A árvore que não queria morrer!
Noemia Leles de Freitas

A natureza é uma riqueza que todos nós herdamos: "Preserve-a"!
Hoje, eu estou aqui, em forma de tábua, você sabe minha história?
Eu morava em uma floresta e entre as árvores que estavam ao meu redor, era eu a mais bela.
Quando chegava a primavera, me floria com flores amarelas e todas as árvores olhavam para mim. Eu orgulhava-me de minha beleza.
Quando chegava o outono, caíam minhas folhas velhas e nasciam outras mais fortes e resistentes.
Um dia eu ainda estava com um pouco de flores, quando apareceram dois homens com uma motosserra.
Olharam minha altura, mediram minha espessura e um deles disse sorrindo:
— Essa é a melhor!
Comecei a sentir fortes dores no corpo, pois imaginem uma motosserra passando de um lado para outro sobre o meu corpo.
De repente me vi caída e todos os meus galhos sendo decepados. Os homens não sabiam, como era grande a minha dor.
Vendo os meus galhos, que levaram muitos anos para se formarem, sendo cortados em pedaços para facilitar o transporte.
Logo chegou um caminhão,amarraram-me em um cabo de aço e com a ajuda de um guindaste, colocaram-me junto de meus pedaços, só os que eles acharam melhor.
Lá no chão ficaram minhas sementes e os galhos mais finos.
Viajei por muitas horas, passando por matas devastadas onde tudo parecia ter acabado.
Chegando em uma serraria, colocaram-me em outra máquina e foram tirando fatias de mim, como se eu fosse presunto. Percebi que era o fim.
Me vi toda despedaçada, chegando em uma fábrica de móveis, onde várias mesas e armários estavam expostos.
Jogaram-me no chão e com uma furadeira fizeram em mim pequenos furos que depois eram tapados com parafusos, para apertar-me contra outra madeira.
Doía muito, quando as furadeiras faziam furos em meu corpo. Veja as cadeiras, são feitas com alguns de meus pedaços.
Colocaram quatro pedaços de mim mesma, por baixo de uma das tábuas mais bonitas e fizeram esta mesa onde você está.
Eu não queria morrer, mas é lei do mais forte, o que posso fazer? Mas de uma coisa eu tenho certeza.
Sei que no futuro, os homens serão mais compreensivos e não terão coragem de fazer com meus filhos o que fizeram comigo.
Minha esperança, é que lá onde eu nasci, caíram algumas sementes que poderão mais tarde serem árvores bonitas e cheias de flores como era eu.
Com o replantio em nossas florestas, certamente onde uma árvore for retirada, será plantada outra em seu lugar, para que nossas matas não fique devastadas.

E no futuro, quando seus filhos precisarem, lá estará em meu lugar outra árvore, como se nada tivesse acontecido. Certo?
Fim.




Livro: A árvore que não queria morrer!
Autora: Noemia Leles de Freitas
Editora: Coleção Galinho Dourado
Sinopse:

Uma árvore agora transformada em mesa conta como deixou de ser árvore para se tornar um objeto...
Um livrinho super legal que pode ser trabalhado em projetos na semana do meio ambiente ou no Dia da Árvore (dia 21 de Setembro), conscientizando as crianças sobre a importância das árvores e da natureza.



























A árvore que não queria morrer!
Noemia Leles de Freitas

A natureza é uma riqueza que todos nós herdamos: "Preserve-a"!
Hoje, eu estou aqui, em forma de tábua, você sabe minha história?
Eu morava em uma floresta e entre as árvores que estavam ao meu redor, era eu a mais bela.
Quando chegava a primavera, me floria com flores amarelas e todas as árvores olhavam para mim. Eu orgulhava-me de minha beleza.
Quando chegava o outono, caíam minhas folhas velhas e nasciam outras mais fortes e resistentes.
Um dia eu ainda estava com um pouco de flores, quando apareceram dois homens com uma motosserra.
Olharam minha altura, mediram minha espessura e um deles disse sorrindo:
— Essa é a melhor!
Comecei a sentir fortes dores no corpo, pois imaginem uma motosserra passando de um lado para outro sobre o meu corpo.
De repente me vi caída e todos os meus galhos sendo decepados. Os homens não sabiam, como era grande a minha dor.
Vendo os meus galhos, que levaram muitos anos para se formarem, sendo cortados em pedaços para facilitar o transporte.
Logo chegou um caminhão,amarraram-me em um cabo de aço e com a ajuda de um guindaste, colocaram-me junto de meus pedaços, só os que eles acharam melhor.
Lá no chão ficaram minhas sementes e os galhos mais finos.
Viajei por muitas horas, passando por matas devastadas onde tudo parecia ter acabado.
Chegando em uma serraria, colocaram-me em outra máquina e foram tirando fatias de mim, como se eu fosse presunto. Percebi que era o fim.
Me vi toda despedaçada, chegando em uma fábrica de móveis, onde várias mesas e armários estavam expostos.
Jogaram-me no chão e com uma furadeira fizeram em mim pequenos furos que depois eram tapados com parafusos, para apertar-me contra outra madeira.
Doía muito, quando as furadeiras faziam furos em meu corpo. Veja as cadeiras, são feitas com alguns de meus pedaços.
Colocaram quatro pedaços de mim mesma, por baixo de uma das tábuas mais bonitas e fizeram esta mesa onde você está.
Eu não queria morrer, mas é lei do mais forte, o que posso fazer? Mas de uma coisa eu tenho certeza.
Sei que no futuro, os homens serão mais compreensivos e não terão coragem de fazer com meus filhos o que fizeram comigo.
Minha esperança, é que lá onde eu nasci, caíram algumas sementes que poderão mais tarde serem árvores bonitas e cheias de flores como era eu.
Com o replantio em nossas florestas, certamente onde uma árvore for retirada, será plantada outra em seu lugar, para que nossas matas não fique devastadas.

E no futuro, quando seus filhos precisarem, lá estará em meu lugar outra árvore, como se nada tivesse acontecido. Certo?
Fim.