Comemorado nacionalmente no dia 19 de abril, o Dia do Índio surgiu em 1940, no México.
O Dia do Índio, celebrado em 19 de abril, é diferente do Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado no dia 9 de agosto.
Em
determinada ocasião, estavam reunidos representantes indígenas de todos
os países americanos no Congresso Indigenista Interamericano, em
Patzcuaro, México, para pensar a situação indígena nas Américas.
Origem do Dia do Índio
Em
1940, o Congresso Indigenista Interamericano aprovou uma recomendação
proposta por delegados indígenas do Panamá, Chile, Estados Unidos e
México.
Após os dias iniciais do evento, no dia 19 de abril, os índios que até
então não haviam se juntado ao Congresso em protesto se uniram aos
demais representantes e a Recomendação 59 foi aprovada.
Essa recomendação propunha que o Dia do Índio fosse criado pelos
governos dos países americanos. Data que deveria ser usada para reflexão
sobre a situação dos indígenas na atualidade.
A recomendação 59 propunha também que fosse adotado como data o dia 19
de abril, pois foi nessa data que indígenas e representantes se uniram
em assembleia pela primeira vez no Congresso Indigenista.
No entanto, essa data só foi oficializada no calendário brasileiro três
anos depois, em 1943, durante o governo Getúlio Vargas, quando a data
passou a ser celebrada com solenidades, atividades escolares e
transmissão da cultura indígena.
Onde é comemorado o Dia do Índio
Em alguns países latino-americanos, a celebração é comemorada em outra
data: no Dia del Campesino, e cada país possui sua data oficial.
O festejo que reúne homenagens às populações nativas e comemora a chegada do solstício nos Andes é de origem inca.
Desta forma, o Dia del Campesino é comemorado em 2 de fevereiro na
Colômbia, 17 de maio em Cuba, 24 de junho no Peru, 28 de julho no Chile,
2 de agosto na Bolívia e no dia primeiro de setembro na Nicarágua.
Outra data igualmente importante, é o Dia Mundial da Mulher Indígena, comemorado em 5 de setembro.
Por que comemoramos o Dia do Índio
sexta-feira, 19 de abril de 2019
👍 Sequência numérica
Atividade para trabalhar a sequência numérica na ordem crescente...
Anthony Salcito, VP de Educação Global da Microsoft, defende que é preciso celebrar papel do professor diante das transformações digitais.
Essa é a quarta ou quinta de vez que Anthony Salcito visita o Brasil. Ele não tem lá muita certeza, já que todos os anos seu trabalho o leva a conhecer escolas de até quarenta países. À frente da divisão global de educação da Microsoft, Salcito é o responsável pelos projetos da companhia no setor, que incluem o uso do jogo Minecraft para ensinar disciplinas tradicionais na escola até um recente programa de tradução (em português) para professores. Mais do que produtos em si, o executivo gosta de discutir estratégia. Para ele, o setor hoje vive um dilema: ao mesmo tempo em que as escolas sentem a pressão por mudar a forma como ensinam, precisam aprender a maneira mais eficaz de "abraçar" a tecnologia na sala de aula.
Antes de se tornar VP em 2009, Salcito foi gerente geral de educação nos Estados Unidos, ajudando a lançar os programas educacionais que lutavam contra a exclusão digital do país. Também foi o responsável por criar a Microsoft School of the Future – uma parceria com a School District of Philadeplhia que visa ensinar as habilidades - tecnológicas e comportamentais - necessárias para o futuro do trabalho. No dia a dia de viagens, conversa gestores de escolas, estuda novas tecnologias, conhece professores como Richard, o ganês que ficou famoso nas redes sociais após uma foto de sua aula ser divulgada. Sem recursos ou computadores, Richard escreveu na lousa o Office para mostrar aos alunos como é um Word.
Antes de falar sobre gamification ou realidade virtual, Anthony defende que o que faz a educação ser boa - e o aprendizado eficaz - é mesmo o professor. É ele quem vai conseguir entender o papel da tecnologia, motivar alunos que já chegam às salas sem "nenhuma certeza de um futuro brilhante" ou entender quais são as habilidades necessárias para o futuro dos jovens. É ele quem também, por outro lado, precisa mudar a forma de ensinar por meio de "capítulos". E é ele quem precisa ser celebrado - para conseguir errar, criar e, assim, inovar. "Os professores são agora mais incríveis do que nunca. A oportunidade para eles inovarem - com a tecnologia - no aprendizado é muito maior agora", disse. Em entrevista, o executivo analisa o uso da tecnologia no setor, de que forma a educação pode ser transformada e como o Brasil está frente aos desafios:
Em que estágio da educação estamos hoje?
No Brasil, grande parte da mudança já foi realizada. Os estudantes já se veem diferentes, fazem conexão entre o mundo digital e físico de forma natural, usam tanto um celular quanto um livro para aprender, colaboram entre si de forma online. O aprendizado já está muito além da sala de aula. Por outro lado, o sistema educacional do Brasil, assim como de outros países, precisa reconhecer que a forma de aprender mudou e que o local de trabalho para o qual estamos preparando nossos alunos mudou. É preciso abraçar essa oportunidade de mudança. E aí o erro que vejo é que o sistema educacional sente a pressão por mudar, até quer abraçar a mudança, mas pensa: a tecnologia é que vai catalisar todas essas mudanças. “Vamos comprar um monte de tecnologia então.” Mas, muitas vezes, as escolas perdem a mão nisso.
Por que não é só uma questão de comprar tecnologia?
A forma como nós compartilhamos ideias e conhecimentos mudou e é aí que o sistema educacional precisa se adaptar. A questão toda é como criar novas experiências na sala de aula. Em países como o Brasil essa mudança vira algo negativo nas escolas, cria uma pressão em cima dos professores, eles se sentem desconfortáveis, sentem que seu papel diminuiu ou que a tecnologia ameaça seus valores e, frequentemente, seu trabalho. Mas o que aprendemos é o oposto. Os professores são agora mais incríveis do que nunca. Antes, o trabalho deles era ensinar uma lição de um capítulo de um livro didático, transmitir o conteúdo do livro para o cérebro dos alunos. Agora, a oportunidade para eles inovarem no aprendizado é muito maior. Eles podem focar no desenvolvimento das habilidades dos alunos – porque o conteúdo em si já está disponível no celular. É por estas razões que precisamos, em qualquer país, celebrar o professor, mostrar aqueles que estão buscando ensinar com novas metodologias. Se considerarmos que a educação é o motor para a prosperidade econômica, os professores são o combustível deste motor. E precisamos garantir que colocamos o melhor combustível.
De quem é o papel treinar os professores para eles inovarem e aplicarem novas metodologias?
A Microsoft já treinou mais de 10 milhões de professores na última década, online e presencial, inclusive no Brasil. Mas de forma geral, é um comprometimento que toda escola deve ter e, para isto, precisamos de bons profissionais na direção delas. De gente que estimule uma cultura onde o professor não tenha medo de errar, que esteja aberta a novas ideias, que celebre as conquistas e mudanças. A realidade é que nós não precisamos de tecnologias incríveis, nós precisamos de professores animados em inspirar estudantes e que os deixem confortáveis em usar as tecnologias. É preciso criar esse novo ambiente de aprendizado.
Quais são as habilidades que os professores precisam ensinar aos alunos?
Depois de muito tempo focado em desenvolver leitura, redação e aritmética dos alunos, os educadores passaram a voltar-se aos Cs: criatividade, comunicação, colaboração e pensamento crítico (critical thinking em inglês). Um quinto C vem ganhando importância, o computational thinking. Os alunos precisam entender o papel que a tecnologia pode desempenhar e em como podem pensar de maneira diferente sobre vários datasets (conjunto de dados). Bem, mas também gosto de citar um sexto C. Em um mundo cada vez mais aberto e transparente, precisamos também desenvolver caráter. Precisamos de alunos conectados, cidadãos responsáveis do mundo, que aceitem as diferenças, lutem pelas causas que precisam lutar e usem seu talento para resolver problemas que o mundo precisa.
Grande parte das tecnologias focam na personalização do ensino ao aluno. O que você acha desse método de ensino?
Em muitos casos, personalização do ensino significa que as crianças estão aprendendo de acordo com sua performance. Mas, personalização começa com habilidades. Pense em uma típica aula de história, com cinco pessoas ouvindo o professor na sala. Cada um deles têm um entendimento diferente sobre história, gosta de uma parte diferente, se importa - ou não - com a história da nossa sociedade. Eu sei mais sobre história dos Estados Unidos, você sabe mais sobre a história do Brasil. Se a aula for dada abrindo o livro na página 1 do capítulo 1, a personalização desaparece. Aquele que não gosta de história vai ficar totalmente entediado. Essa é a dinâmica que acontece na sala de aula. A aprendizagem tradicional vai ser frustrante para os estudantes. Mas, pense bem, se eu for falar de história sob a ótica das habilidades. Dou um exemplo que ocorreu na história, discutimos qual lição podemos tirar daí e incito os alunos a pensar o que fariam naquela situação. A energia da sala muda completamente, a história torna-se mais contextual, os alunos conectam aquele novo aprendizado a suas vidas. E isso não requer nenhuma análise de dado, nenhuma tecnologia, é apenas uma maneira diferente de pensar sobre esse novo contexto de aprendizagem. Isso também é personalização.
Por falar em aprendizado “mais divertido”, muitas escolas estão investindo na gamification – e a Microsoft investe bastante nisso. É um método eficaz hoje?
Você pode falar em gamification de duas formas: uma é jogar um jogo como um sistema de motivação. Ao contrário de um projeto, você tem uma equipe e um plano. Outra diferente é criar um sistema de aprendizado baseado em jogos, quando usa um jogo para criar uma nova oportunidade. O Minecraft, por exemplo, já é utilizado em milhares de escolas para ajudar os alunos a entender geometria, artes até programação. E uma coisa que a maioria dos professores não sabe sobre o Minecraft: apenas um terço do tempo que as pessoas ficam jogando, elas estão jogando de fato. O restante, gastam colaborando, compartilhando outras ideias, pesquisando, vendo vídeos para descobrir dicas, fazendo análises sobre construção. Porque quando você joga, você percebe que não pode simplesmente sair construindo blocos porque as dimensões vão estar erradas e você vai precisar refazer tudo. Os alunos se planejam para construir. E os professores vêm isso. O que defendemos é que os alunos estejam aplicando seu aprendizado usando várias disciplinas – porque é isso que está ocorrendo no cérebro deles. O aprendizado baseado em jogo libera outros potenciais, outras formas de encarar as coisas e lidar com a realidade.
Isso implica utilizar em larga escala celulares e notebooks na sala de aula. Mas muitos professores ainda veem o celular como inimigo número 1...
O ambiente de aprendizado precisa ter um propósito de existir. Já que o conteúdo está disponível em todo lugar, a maneira como pensamos no sistema educacional precisa estar conectada ao que os alunos desejam, ao que querem fazer depois que saírem da escola. E aí a tecnologia pode ajudar como ferramenta, para os alunos criarem e compartilharem ideias. Quando você usa a tecnologia pela tecnologia, para aprender por aprender, professores podem se perguntar: por que fazemos isso? Mas quando os professores abraçam o papel que a tecnologia pode desempenhar, eles realmente entendem seu papel. Passam a usar o tempo que têm com os alunos para criar um projeto e aplicar o aprendizado em conjunto. Passar a usar a tecnologia para ter mais insights sobre a progressão dos alunos e como eles podem obter melhores resultados. Os alunos, por outro lado, trazem novas ideias, se conectam a outros alunos de outras partes do mundo. Precisamos usar a tecnologia para transformar, não apenas para automatizar a educação.
Tudo isso que você está citando considera que as escolas têm acesso à internet e podem investir em tecnologia.
Sim, é verdade. Uma das frentes que a Microsoft atua é trabalhar com operadoras para tornar a conectividade de banda larga mais disponível nas escolas – aproveitando o espectro já disponível de antenas. Outro ponto é trabalhar com parceiros para criar aquilo que chama-se de content access points. Trata-se de um ponto de acesso sem fio com um sistema opcional de distribuição de conteúdo digital. Essa interface e dispositivo de armazenamento podem ser carregados com materiais educacionais para os alunos, sem exigir acesso à Internet. Além disso, esses pontos de acesso podem ser “carregados” à noite, quando a conectividade na escola não é demandada. Precisamos ser mais espertos sobre como usamos a tecnologia em cenários de baixa conectividade.
Um professor de Gana, ficou famoso nas redes sociais, ao desenhar o Word em lousas. O que essa história representou para vocês?
O Richard – este é o nome dele - estava mostrando às crianças como usar o Word sem que eles tivessem computadores. Esse caso demonstrou que há uma aceitação geral dos professores de quererem ensinar as habilidades tecnológicas aos alunos. Há a compreensão firme de que a tecnologia é fundamental para o ambiente de trabalho deles no futuro. E o Richard – assim como vários professores no Brasil – fazem mágica para ensinar isso. Eles doam seu tempo e usam recursos que têm disponíveis porque se importam com seus estudantes. Mas, fato é que nós trouxemos o Richard para nossa comunidade global de educadores, o levamos para aprender e compartilhar sua história em Cingapura. Eu me encontrei com ele pessoalmente.
Qual é o maior desafio que o setor de educação enfrenta – é falta de investimentos (governo e empresas), de professores como o Richard ou de alunos motivados?
Na minha visão, é mudar a atitude dos estudantes. Considere por exemplo aqueles que vêm de um bairro pobre ou que vivem em uma família pobre. Nenhum deles vai para a sala de aula esperando um futuro brilhante. Bem como não creem que o mundo espera isso deles. Mas nós precisamos motivá-los, incentivá-los a desenvolver suas capacidades, mudar essa mentalidade. Também precisamos de mais professores que abracem a tecnologia e precisamos, claro, de vontade política dos países para mudar a educação. Precisamos mudar o sistema que se mantém apenas para conseguir votos na próxima eleição. A mudança que ocorrerá no Brasil não virá em cinco anos – mas em 30 anos. Eu estive com a ministra da Educação do Quênia no ano passado. Ela tinha uma foto da Coreia de 1975. Perguntei a razão da ima
sexta-feira, 19 de abril de 2019
👍"Não precisamos de tecnologias incríveis, mas de professores motivados"
"Não precisamos de tecnologias incríveis, mas de professores motivados"
Anthony Salcito, VP de Educação Global da Microsoft, defende que é preciso celebrar papel do professor diante das transformações digitais.
Essa é a quarta ou quinta de vez que Anthony Salcito visita o Brasil. Ele não tem lá muita certeza, já que todos os anos seu trabalho o leva a conhecer escolas de até quarenta países. À frente da divisão global de educação da Microsoft, Salcito é o responsável pelos projetos da companhia no setor, que incluem o uso do jogo Minecraft para ensinar disciplinas tradicionais na escola até um recente programa de tradução (em português) para professores. Mais do que produtos em si, o executivo gosta de discutir estratégia. Para ele, o setor hoje vive um dilema: ao mesmo tempo em que as escolas sentem a pressão por mudar a forma como ensinam, precisam aprender a maneira mais eficaz de "abraçar" a tecnologia na sala de aula.
Antes de se tornar VP em 2009, Salcito foi gerente geral de educação nos Estados Unidos, ajudando a lançar os programas educacionais que lutavam contra a exclusão digital do país. Também foi o responsável por criar a Microsoft School of the Future – uma parceria com a School District of Philadeplhia que visa ensinar as habilidades - tecnológicas e comportamentais - necessárias para o futuro do trabalho. No dia a dia de viagens, conversa gestores de escolas, estuda novas tecnologias, conhece professores como Richard, o ganês que ficou famoso nas redes sociais após uma foto de sua aula ser divulgada. Sem recursos ou computadores, Richard escreveu na lousa o Office para mostrar aos alunos como é um Word.
Antes de falar sobre gamification ou realidade virtual, Anthony defende que o que faz a educação ser boa - e o aprendizado eficaz - é mesmo o professor. É ele quem vai conseguir entender o papel da tecnologia, motivar alunos que já chegam às salas sem "nenhuma certeza de um futuro brilhante" ou entender quais são as habilidades necessárias para o futuro dos jovens. É ele quem também, por outro lado, precisa mudar a forma de ensinar por meio de "capítulos". E é ele quem precisa ser celebrado - para conseguir errar, criar e, assim, inovar. "Os professores são agora mais incríveis do que nunca. A oportunidade para eles inovarem - com a tecnologia - no aprendizado é muito maior agora", disse. Em entrevista, o executivo analisa o uso da tecnologia no setor, de que forma a educação pode ser transformada e como o Brasil está frente aos desafios:
Em que estágio da educação estamos hoje?
No Brasil, grande parte da mudança já foi realizada. Os estudantes já se veem diferentes, fazem conexão entre o mundo digital e físico de forma natural, usam tanto um celular quanto um livro para aprender, colaboram entre si de forma online. O aprendizado já está muito além da sala de aula. Por outro lado, o sistema educacional do Brasil, assim como de outros países, precisa reconhecer que a forma de aprender mudou e que o local de trabalho para o qual estamos preparando nossos alunos mudou. É preciso abraçar essa oportunidade de mudança. E aí o erro que vejo é que o sistema educacional sente a pressão por mudar, até quer abraçar a mudança, mas pensa: a tecnologia é que vai catalisar todas essas mudanças. “Vamos comprar um monte de tecnologia então.” Mas, muitas vezes, as escolas perdem a mão nisso.
Por que não é só uma questão de comprar tecnologia?
A forma como nós compartilhamos ideias e conhecimentos mudou e é aí que o sistema educacional precisa se adaptar. A questão toda é como criar novas experiências na sala de aula. Em países como o Brasil essa mudança vira algo negativo nas escolas, cria uma pressão em cima dos professores, eles se sentem desconfortáveis, sentem que seu papel diminuiu ou que a tecnologia ameaça seus valores e, frequentemente, seu trabalho. Mas o que aprendemos é o oposto. Os professores são agora mais incríveis do que nunca. Antes, o trabalho deles era ensinar uma lição de um capítulo de um livro didático, transmitir o conteúdo do livro para o cérebro dos alunos. Agora, a oportunidade para eles inovarem no aprendizado é muito maior. Eles podem focar no desenvolvimento das habilidades dos alunos – porque o conteúdo em si já está disponível no celular. É por estas razões que precisamos, em qualquer país, celebrar o professor, mostrar aqueles que estão buscando ensinar com novas metodologias. Se considerarmos que a educação é o motor para a prosperidade econômica, os professores são o combustível deste motor. E precisamos garantir que colocamos o melhor combustível.
De quem é o papel treinar os professores para eles inovarem e aplicarem novas metodologias?
A Microsoft já treinou mais de 10 milhões de professores na última década, online e presencial, inclusive no Brasil. Mas de forma geral, é um comprometimento que toda escola deve ter e, para isto, precisamos de bons profissionais na direção delas. De gente que estimule uma cultura onde o professor não tenha medo de errar, que esteja aberta a novas ideias, que celebre as conquistas e mudanças. A realidade é que nós não precisamos de tecnologias incríveis, nós precisamos de professores animados em inspirar estudantes e que os deixem confortáveis em usar as tecnologias. É preciso criar esse novo ambiente de aprendizado.
Quais são as habilidades que os professores precisam ensinar aos alunos?
Depois de muito tempo focado em desenvolver leitura, redação e aritmética dos alunos, os educadores passaram a voltar-se aos Cs: criatividade, comunicação, colaboração e pensamento crítico (critical thinking em inglês). Um quinto C vem ganhando importância, o computational thinking. Os alunos precisam entender o papel que a tecnologia pode desempenhar e em como podem pensar de maneira diferente sobre vários datasets (conjunto de dados). Bem, mas também gosto de citar um sexto C. Em um mundo cada vez mais aberto e transparente, precisamos também desenvolver caráter. Precisamos de alunos conectados, cidadãos responsáveis do mundo, que aceitem as diferenças, lutem pelas causas que precisam lutar e usem seu talento para resolver problemas que o mundo precisa.
Grande parte das tecnologias focam na personalização do ensino ao aluno. O que você acha desse método de ensino?
Em muitos casos, personalização do ensino significa que as crianças estão aprendendo de acordo com sua performance. Mas, personalização começa com habilidades. Pense em uma típica aula de história, com cinco pessoas ouvindo o professor na sala. Cada um deles têm um entendimento diferente sobre história, gosta de uma parte diferente, se importa - ou não - com a história da nossa sociedade. Eu sei mais sobre história dos Estados Unidos, você sabe mais sobre a história do Brasil. Se a aula for dada abrindo o livro na página 1 do capítulo 1, a personalização desaparece. Aquele que não gosta de história vai ficar totalmente entediado. Essa é a dinâmica que acontece na sala de aula. A aprendizagem tradicional vai ser frustrante para os estudantes. Mas, pense bem, se eu for falar de história sob a ótica das habilidades. Dou um exemplo que ocorreu na história, discutimos qual lição podemos tirar daí e incito os alunos a pensar o que fariam naquela situação. A energia da sala muda completamente, a história torna-se mais contextual, os alunos conectam aquele novo aprendizado a suas vidas. E isso não requer nenhuma análise de dado, nenhuma tecnologia, é apenas uma maneira diferente de pensar sobre esse novo contexto de aprendizagem. Isso também é personalização.
Por falar em aprendizado “mais divertido”, muitas escolas estão investindo na gamification – e a Microsoft investe bastante nisso. É um método eficaz hoje?
Você pode falar em gamification de duas formas: uma é jogar um jogo como um sistema de motivação. Ao contrário de um projeto, você tem uma equipe e um plano. Outra diferente é criar um sistema de aprendizado baseado em jogos, quando usa um jogo para criar uma nova oportunidade. O Minecraft, por exemplo, já é utilizado em milhares de escolas para ajudar os alunos a entender geometria, artes até programação. E uma coisa que a maioria dos professores não sabe sobre o Minecraft: apenas um terço do tempo que as pessoas ficam jogando, elas estão jogando de fato. O restante, gastam colaborando, compartilhando outras ideias, pesquisando, vendo vídeos para descobrir dicas, fazendo análises sobre construção. Porque quando você joga, você percebe que não pode simplesmente sair construindo blocos porque as dimensões vão estar erradas e você vai precisar refazer tudo. Os alunos se planejam para construir. E os professores vêm isso. O que defendemos é que os alunos estejam aplicando seu aprendizado usando várias disciplinas – porque é isso que está ocorrendo no cérebro deles. O aprendizado baseado em jogo libera outros potenciais, outras formas de encarar as coisas e lidar com a realidade.
Isso implica utilizar em larga escala celulares e notebooks na sala de aula. Mas muitos professores ainda veem o celular como inimigo número 1...
O ambiente de aprendizado precisa ter um propósito de existir. Já que o conteúdo está disponível em todo lugar, a maneira como pensamos no sistema educacional precisa estar conectada ao que os alunos desejam, ao que querem fazer depois que saírem da escola. E aí a tecnologia pode ajudar como ferramenta, para os alunos criarem e compartilharem ideias. Quando você usa a tecnologia pela tecnologia, para aprender por aprender, professores podem se perguntar: por que fazemos isso? Mas quando os professores abraçam o papel que a tecnologia pode desempenhar, eles realmente entendem seu papel. Passam a usar o tempo que têm com os alunos para criar um projeto e aplicar o aprendizado em conjunto. Passar a usar a tecnologia para ter mais insights sobre a progressão dos alunos e como eles podem obter melhores resultados. Os alunos, por outro lado, trazem novas ideias, se conectam a outros alunos de outras partes do mundo. Precisamos usar a tecnologia para transformar, não apenas para automatizar a educação.
Tudo isso que você está citando considera que as escolas têm acesso à internet e podem investir em tecnologia.
Sim, é verdade. Uma das frentes que a Microsoft atua é trabalhar com operadoras para tornar a conectividade de banda larga mais disponível nas escolas – aproveitando o espectro já disponível de antenas. Outro ponto é trabalhar com parceiros para criar aquilo que chama-se de content access points. Trata-se de um ponto de acesso sem fio com um sistema opcional de distribuição de conteúdo digital. Essa interface e dispositivo de armazenamento podem ser carregados com materiais educacionais para os alunos, sem exigir acesso à Internet. Além disso, esses pontos de acesso podem ser “carregados” à noite, quando a conectividade na escola não é demandada. Precisamos ser mais espertos sobre como usamos a tecnologia em cenários de baixa conectividade.
Um professor de Gana, ficou famoso nas redes sociais, ao desenhar o Word em lousas. O que essa história representou para vocês?
O Richard – este é o nome dele - estava mostrando às crianças como usar o Word sem que eles tivessem computadores. Esse caso demonstrou que há uma aceitação geral dos professores de quererem ensinar as habilidades tecnológicas aos alunos. Há a compreensão firme de que a tecnologia é fundamental para o ambiente de trabalho deles no futuro. E o Richard – assim como vários professores no Brasil – fazem mágica para ensinar isso. Eles doam seu tempo e usam recursos que têm disponíveis porque se importam com seus estudantes. Mas, fato é que nós trouxemos o Richard para nossa comunidade global de educadores, o levamos para aprender e compartilhar sua história em Cingapura. Eu me encontrei com ele pessoalmente.
Qual é o maior desafio que o setor de educação enfrenta – é falta de investimentos (governo e empresas), de professores como o Richard ou de alunos motivados?
Na minha visão, é mudar a atitude dos estudantes. Considere por exemplo aqueles que vêm de um bairro pobre ou que vivem em uma família pobre. Nenhum deles vai para a sala de aula esperando um futuro brilhante. Bem como não creem que o mundo espera isso deles. Mas nós precisamos motivá-los, incentivá-los a desenvolver suas capacidades, mudar essa mentalidade. Também precisamos de mais professores que abracem a tecnologia e precisamos, claro, de vontade política dos países para mudar a educação. Precisamos mudar o sistema que se mantém apenas para conseguir votos na próxima eleição. A mudança que ocorrerá no Brasil não virá em cinco anos – mas em 30 anos. Eu estive com a ministra da Educação do Quênia no ano passado. Ela tinha uma foto da Coreia de 1975. Perguntei a razão da ima
sexta-feira, 19 de abril de 2019
👍 Apostila de português
Apostila de língua portuguesa para trabalhar leitura e interpretação de texto em diversos gêneros textuais...
sexta-feira, 19 de abril de 2019
👍 Multiplicação
Atividade para trabalhar a operação matemática de multiplicação...
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sexta-feira, 19 de abril de 2019
👍 Alfabeto
Alfabeto com o tema de monstrinhos...
quinta-feira, 18 de abril de 2019
👍Conheça 8 atividades para alunos com dificuldades de concentração
Conheça 8 atividades para alunos com dificuldade de concentração
Assim
como os adultos, as crianças têm sua individualidade e comportamentos
próprios. Logo, é essencial que gestores e educadores saibam trabalhar a diversidade na sala de aula. Planejar atividades
para alunos com dificuldades de concentração é uma excelente maneira de
reconhecer as diferenças e respeitar o tempo de formação de cada aluno.
Várias
práticas podem ser propostas na forma de jogos, exercícios e
brincadeiras dinâmicas, a fim de atrair a atenção das turmas e
potencializar o aprendizado. Neste artigo, vamos falar sobre as causas
da dificuldade de concentração e dar 8 dicas de atividades para
contorná-las.
Fatores que prejudicam a concentração dos alunos
Algumas crianças têm mais facilidade que outras para manter o foco em
determinada tarefa. As distrações na escola são causadas por diversos
fatores, como ruídos dentro e fora da sala, sons de dispositivos ou
conversas com os próprios colegas. Muitas vezes, não se trata de
algo impossível de resolver.
No entanto, há crianças com dificuldade de aprendizado de natureza
neurobiológica, a exemplo dos alunos que têm Transtorno de Déficit de
Atenção com Hiperatividade (TDAH). Nesses casos, o rendimento escolar
pode ser menor devido à facilidade de distração, constante agitação
e falta de paciência.
Mesmo que enfrentem obstáculos para se adaptar ao ambiente escolar,
as crianças com TDAH ou problemas de aprendizagem podem acompanhar
seus colegas. A escola deve adaptar as aulas para torná-las mais
estimulantes, incorporando técnicas que colaborem para esse objetivo
e garantindo a acessibilidade na escola.
Uma boa aula deve envolver os alunos em práticas que melhoram a
capacidade de concentração. Para ajudar a fazer isso de forma
eficiente, preparamos uma lista com atividades para desenvolver na
educação infantil com esse objetivo.
8 atividades para alunos com dificuldades de concentração
Na lista a seguir selecionamos atividades para alunos com dificuldades
de concentração que contribuem para uma prática inclusiva na escola
infantil:
1. Exercícios de raciocínio
Tarefas que exigem pensamento, planejamento e memorização são excelentes
para treinar e fortalecer a concentração do público infantil. Como
exemplo de exercícios de raciocínio estão os jogos de cartas, palavras
cruzadas, memória e quebra-cabeças. A variação é interessante para
trabalhar com números, palavras e imagens.
2. Jogos com sequenciamento
Sequenciar alguma coisa demanda muita concentração. Assim, o professor
pode propor jogos que envolvem cumprir determinada ordem ou lista. Vale
sugerir que os alunos sigam uma receita de bolo, organizem uma mesa de
refeições (com toalha, copos, pratos e talheres nos devidos lugares)
ou que distribuam as letras do alfabeto em fileiras.
3. Desafios pessoais
As famosas “Estátua” e “Morto ou Vivo” são ótimas atividades para alunos
com dificuldades de concentração porque propõem desafios pessoais às
crianças. Na primeira o objetivo é permanecer imóvel durante o tempo
estipulado pelo professor.
A segunda é mais dinâmica: ao comando da palavra “morto” a turma
deve agachar, e ao ouvir o termo “vivo” deve ficar em pé. Ambos os
desafios fortalecem a conexão entre corpo e mente e melhoram o foco.
4. Captura de detalhes
Essa atividade exige olhar atento dos alunos porque consiste em desenhar
ou escrever o máximo de elementos encontrados na sala. Antes, o
professor deve entregar uma folha e lápis para cada criança e, em
seguida, citar uma letra do alfabeto.
A partir daí a turma deve reparar em todos os detalhes do ambiente para
encontrar objetos com nomes que começam com a letra escolhida. Em séries
com alunos que já sabem escrever, essa brincadeira pode ser útil
no processo de avaliação da escrita da criança.
5. Esboço de textos e desenhos
Estimular as crianças a fazerem seus próprios esboços é uma boa forma de
manter o foco. O motivo é simples: ao estruturar apenas as principais
palavras de um texto ou começar a base de um desenho, o aluno não se
preocupa em deixar o trabalho perfeito na primeira tentativa.
Com um ou mais modelos de esboço, é possível montar uma frase ou
adicionar figuras no papel aos poucos. Esse processo dividido em etapas
se torna mais divertido e estimulante para a turma, que aprende
a aprimorar seus trabalhos.
6. Troca de pessoas
Para começar o professor deve organizar a turma em círculo, com todos em
pé. Em seguida, basta pedir que os alunos observem seus colegas
atentamente, a fim de memorizar a posição de cada um na roda.
Uma criança sai da sala para que dois alunos troquem de lugar. Ao
retornar, a criança que estava fora deve tentar adivinhar qual foi a
dupla que fez a troca. Por trabalhar a motricidade, orientação espacial
e lateralidade, a brincadeira de troca está entre as melhores
atividades para alunos com dificuldades de concentração.
7. Música e leituras em voz alta
Algumas crianças tendem a aprender melhor ao lerem em voz alta ou quando
escutam outra pessoa lendo. Pensando nisso, vale incluir livros de
áudio nos planos de aula para variar as atividades e atrair a atenção
para a história contada.
Os sons também podem contribuir durante as brincadeiras que envolvem
movimento, como a dança das cadeiras. Nesses casos, é interessante que o
professor utilize músicas conhecidas pelas crianças para que elas
demonstrem interesse na atividade.
8. Teatrinho e faz de conta
Crianças distraídas podem passar a aula toda desenhando personagens ou
imaginando situações que não têm a ver com o conteúdo abordado. Logo, o
professor pode abrir alguns espaços para que os alunos explorem a
criatividade e compartilhem o que estão sentindo.
Uma boa maneira de fazer isso é montar cenários para teatros e
brincadeiras de faz de conta. Nesses momentos as crianças podem imitar
animais, super-heróis, desenhos animados e até pessoas. É uma excelente
forma de interagir com os pequenos e descontrair entre aulas mais
quietas.
Agora que você conhece as possibilidades, está na hora de testá-las e
ver quais dão certo na sua escola. Tenha em mente que as atividades para
alunos com difi
quinta-feira, 18 de abril de 2019
👍 Atividades: O coelhinho que não era de Páscoa - Ruth Rocha
quinta-feira, 18 de abril de 2019
👍 Páscoa
Desenhos de cesta com ovos de Páscoa para colorir...
Neste dia, no fim do século 19, nasceu aquele que viria a se tornar o maior escritor da literatura infantil brasileira. Confira como foi a infância deste importante autor.
Nesta data, em 18 de abril de 1882, nasceu José Bento Renato Monteiro Lobato, que viria a se tornar o escritor que é considerado o maior nome da literatura para crianças no Brasil.
José Bento Renato Monteiro Lobato
18/4/1882, Taubaté (SP) – 04/7/1948, São Paulo (SP).
O criador do "Jeca Tatu" passou toda sua infância na região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, num sítio de propriedade de seu pai, José Bento Marcondes Lobato. Foi alfabetizado pela mãe, Olímpia Monteiro Lobato, e descobriu o mundo dos livros por intermédio do avô materno, o Visconde de Tremembé, dono de uma grande biblioteca, onde leu os clássicos da literatura. Quando fazia o estudo primário em sua terra natal, já escrevia pequenos contos para o jornalzinho da escola. Em dezembro de 1895, Monteiro Lobato vai a São Paulo prestar exames de admissão para um curso preparatório para a faculdade, mas é reprovado e retorna a Taubaté.
Em junho de 1898 perde o pai. Um ano depois, a mãe de Monteiro Lobato, vítima de profunda depressão, também falece. Embora quisesse ingressar na Faculdade de Belas-Artes, passa a estudar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, por imposição do avô. Em 1901, preside a Arcádia, sociedade literária dos alunos da Faculdade, e colabora com crônicas e críticas teatrais no jornal do grupo. Em 1903, integra a comissão de redatores do jornal O Onze de Agosto, publicação do recém-fundado Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito. No mesmo ano, participa da criação do jornal Minarete, de Pindamonhangaba, e escreve em O Povo, publicando artigos sob diversos pseudônimos. Depois de se formar, em 1904, Monteiro Lobato retorna à cidade natal e passa a escrever artigos de crítica de arte no Jornal de Taubaté. Dois anos depois, é nomeado promotor público da comarca de Areias, na divisa com o Estado do Rio de Janeiro.
Aos 19 anos, Kate Grant venceu outras 40 candidatas, do mundo inteiro, sendo a primeira com trissomia 21 a ganhar um concurso de beleza a nível mundial.
Conforme noticiado pelo site Notícias Magazine o concurso “Teen Ultimate Beauty of the World” foi realizado em Portadown, na Irlanda do Norte.
Assim, aos 19 anos, Kate Grant venceu outras 40 candidatas, do mundo inteiro, sendo a primeira com trissomia 21 a ganhar um concurso de beleza a nível mundial.
O concurso se dá em apoio à diversidade e é aberto a todas as pessoas, independentemente da altura, do peso ou do estado civil, apoiava a diversidade e estava dividido em três categorias: crianças, adolescentes e maiores de 20 anos.
Para a ganhadora, a beleza está ligada a “Ser bondoso, ter compaixão e brilho interior”. Ela fará várias sessões de fotos no decorrer do próximo ano e, no próximo concurso, será jurada e orientadora de outras candidatas.
Parabéns, Kate! E parabéns aos organizadores do concurso. Que a inclusão seja
quinta-feira, 18 de abril de 2019
👍Por que 18 de abril é Dia Nacional do Livro Infantil?
Por que 18 de abril é Dia Nacional do Livro Infantil?
Neste dia, no fim do século 19, nasceu aquele que viria a se tornar o maior escritor da literatura infantil brasileira. Confira como foi a infância deste importante autor.
Nesta data, em 18 de abril de 1882, nasceu José Bento Renato Monteiro Lobato, que viria a se tornar o escritor que é considerado o maior nome da literatura para crianças no Brasil.
José Bento Renato Monteiro Lobato
18/4/1882, Taubaté (SP) – 04/7/1948, São Paulo (SP).
O criador do "Jeca Tatu" passou toda sua infância na região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, num sítio de propriedade de seu pai, José Bento Marcondes Lobato. Foi alfabetizado pela mãe, Olímpia Monteiro Lobato, e descobriu o mundo dos livros por intermédio do avô materno, o Visconde de Tremembé, dono de uma grande biblioteca, onde leu os clássicos da literatura. Quando fazia o estudo primário em sua terra natal, já escrevia pequenos contos para o jornalzinho da escola. Em dezembro de 1895, Monteiro Lobato vai a São Paulo prestar exames de admissão para um curso preparatório para a faculdade, mas é reprovado e retorna a Taubaté.
Em junho de 1898 perde o pai. Um ano depois, a mãe de Monteiro Lobato, vítima de profunda depressão, também falece. Embora quisesse ingressar na Faculdade de Belas-Artes, passa a estudar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, por imposição do avô. Em 1901, preside a Arcádia, sociedade literária dos alunos da Faculdade, e colabora com crônicas e críticas teatrais no jornal do grupo. Em 1903, integra a comissão de redatores do jornal O Onze de Agosto, publicação do recém-fundado Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito. No mesmo ano, participa da criação do jornal Minarete, de Pindamonhangaba, e escreve em O Povo, publicando artigos sob diversos pseudônimos. Depois de se formar, em 1904, Monteiro Lobato retorna à cidade natal e passa a escrever artigos de crítica de arte no Jornal de Taubaté. Dois anos depois, é nomeado promotor público da comarca de Areias, na divisa com o Estado do Rio de Janeiro.
Já casado com Maria da Pureza de Castro Natividade, o escritor escreve
para A Tribuna, de Santos, a Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, e
contribui com caricaturas e desenhos para a revista Fon-Fon. Nessa época
também traduz artigos do jornal londrino Weekly Times para O Estado de
S. Paulo. Com o falecimento do avô, torna-se aos 29 anos o herdeiro da
Fazenda Buquira, e muda-se para lá com a esposa e os dois filhos
pequenos, Marta e Edgar, dedicando-se à lavoura e à criação. Ali nascem
alguns anos depois seus outros dois filhos, Guilherme e Rute. Foi na
Vila de Buqnverno seco, escreveu uma carta e a enviou para a seção
Queixas e Reclamações do jornal O Estado de S. Paulo. Cientes do valor
daquela carta, os editores do jornal a publicaram fora da seção
destinada aos leitores, com o título “Uma Velha Praga”. O texto,
polêmico, fez com que Monteiro Lobato iniciasse uma colaboração com o
jornal que durou mais de duas décadas.
Como colaborador de O Estado de S. Paulo, Monteiro Lobato publicou pela
primeira vez o artigo "Urupês", dando vida ao famoso personagem Jeca
Tatu. Foi no jornal também que Monteiro Lobato publica, em 20 de
dezembro de 1917, o seu artigo “A propósito da exposição Malfatti”,
posteriormente recolhido no livro "Ideias de Jeca Tatu" (1919), sob o
título “Paranóia ou Mistificação?”, considerado o estopim de sua
polêmica com os modernistas. Monteiro Lobato também inicia, no Estado,
uma pesquisa de opinião pública sobre a figura do saci, intitulada
“Mytologia brasílica”. O livro "Saci-Pererê: Resultado de um Inquérito"
é então lançado em 1918, reunindo textos de leitores do jornal e também
de autoria do próprio escritor. Neste ano compra a Revista do Brasil,
onde dá espaço para novos talentos e se engaja em causas nacionalistas. O
sucesso da Revista lhe permite criar uma empresa editorial. É nessa
editora que publica "Problema Vital", livro em que compila a série de
artigos sobre sobre saúde pública e saneamento que escrevera no Estado.
Na década de 1920, dedica-se à literatura infantil e publica uma série
de livros, dando vida aos famosos personagens Narizinho, Pedrinho, Dona
Benta, Tia Anástácia, Emília e Visconde de Sabugosa, do Sítio do
Pica-pau Amarelo.
Após alguns anos morando nos Estados Unidos, retorna ao Brasil em 1931
defendendo que o ferro, o petróleo e as estradas seriam o tripé que
levaria ao progresso brasileiro. É nessa época que publica no Estado as
séries de artigos “Machina e Energia”, entre maio e junho, e “O petróleo
no Brasil”, entre novembro e dezembro. Dedica-se integralmente à
campanha do petróleo, fundando a Companhia Petróleos do Brasil, e monta o
dossiê "O Escândalo do Petróleo" (1936), cujas acusações ao governo
Getúlio Vargas o levam à prisão em 1941. Perseguido pelo Estado Novo,
aproxima-se do comunismo, mas não chega a ingressar na carreira
política. Em 1946 torna-se sócio da Editora Brasiliense, a convite de
Caio Prado Júnior, mesmo ano em que se publicam suas "Obras Completas",
em 13 volumes. Monteiro Lobato viveu durante 20 anos em Taubaté, 27 em
São Paulo, 3 em Areias, 7 na Fazenda do Buquira, 3 no Rio de Janeiro, 5
em Nova York e 1 em Buenos Aires. Faleceu aos 66 anos de idade, vítima
de um derrame.
quinta-feira, 18 de abril de 2019
👍Garota com Síndrome de Down vence concurso mundial de beleza
Garota com Síndrome de Down vence concurso mundial de beleza
Aos 19 anos, Kate Grant venceu outras 40 candidatas, do mundo inteiro, sendo a primeira com trissomia 21 a ganhar um concurso de beleza a nível mundial.
Conforme noticiado pelo site Notícias Magazine o concurso “Teen Ultimate Beauty of the World” foi realizado em Portadown, na Irlanda do Norte.
Assim, aos 19 anos, Kate Grant venceu outras 40 candidatas, do mundo inteiro, sendo a primeira com trissomia 21 a ganhar um concurso de beleza a nível mundial.
O concurso se dá em apoio à diversidade e é aberto a todas as pessoas, independentemente da altura, do peso ou do estado civil, apoiava a diversidade e estava dividido em três categorias: crianças, adolescentes e maiores de 20 anos.
Para a ganhadora, a beleza está ligada a “Ser bondoso, ter compaixão e brilho interior”. Ela fará várias sessões de fotos no decorrer do próximo ano e, no próximo concurso, será jurada e orientadora de outras candidatas.
Parabéns, Kate! E parabéns aos organizadores do concurso. Que a inclusão seja
quinta-feira, 18 de abril de 2019
👍Esquemas de ação de Piaget
Esquemas de ação de Piaget
Com o conceito de esquemas de ação, Jean Piaget mostrou como as ações dos indivíduos sobre o meio são o motor da aquisição de conhecimento.
A inteligência em três tempos
O bebê explora, põe tudo na boca, descobre novos objetos. A menina
brinca de casinha, o menino representa uma corrida com seus carrinhos de
brinquedo. Um pouco mais tarde, ambos voltam a atenção às regras de
conduta e moralidade. Já o adolescente, mais reflexivo, é capaz de
construir argumentos para rebater os dos pais e planejar o próprio
futuro. São formas diferentes de interagir com o mundo, que vão se
tornando mais complexas à medida que o indivíduo cresce. Na obra de Jean
Piaget (1896-1980), esses mecanismos recebem o nome de esquemas de ação
e são considerados o motor do conhecimento.
Há inúmeras possibilidades de esquemas de ação (leia um resumo do conceito no final da matéria).
Mamar, sugar, puxar e prender são esquemas comuns no desenvolvimento da
inteligência sensório-motora (em média, até 2 anos de idade). Imitar,
representar e classificar é típico da inteligência pré-operatória
(aproximadamente de 3 a 7 anos), assim como ordenar, relacionar e
abstrair caracteriza o período operatório-concreto (de 8 a 11 anos). Já
argumentar, deduzir e inferir aparece na estruturação da inteligência
operatória formal (a partir dos 12 anos). É com base nesses esquemas que
as pessoas constroem as estruturas mentais que possibilitam o
aprendizado (leia um trecho de livro sobre o assunto no quadro da próxima página).
"Inicialmente, isso se dá com a experiência empírica, concreta. Em
seguida, conforme a criança vai se desenvolvendo, ela caminha em direção
ao pensamento formal, abstrato", explica Agnela da Silva Giusta,
professora de Ensino de Ciências e Matemática da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
As
pesquisas científicas de Piaget sobre as características do pensamento
infantil receberam a contribuição de importantes acontecimentos em sua
trajetória pessoal. Entre 1925 e 1931, nasceram seus três filhos, ponto
de partida para uma etapa de observação de seus comportamentos. Após uma
criteriosa análise dos dois primeiros anos de vida dos bebês, Piaget
chegou à conclusão de que a inteligência se desenvolve desde o
nascimento - e não com o surgimento da fala, como era comum pensar até o
início do século 20.
No livro A Epistemologia Genética, o pensador suíço divide o processo "dinâmico e infinito" do desenvolvimento da capacidade de conhecer em quatro períodos. No sensório-motor, que vai desde o nascimento até os 2 anos, a criança conhece o mundo por meio dos esquemas de ações que trabalham sensações e movimentos. Ao nascer, o bebê percebe o mundo como uma extensão do seu corpo. Ao desenvolver o esquema de sucção, por exemplo, o bebê começa a diferenciar o que é seio da mãe, o bico da mamadeira, a chupeta ou mesmo o dedo. Com o tempo, consegue identificar objetos que são sugáveis ou não. Um dos principais resultados desse período é a criança tomar consciência de si mesma e dos objetos que a cercam. "Esse processo é chamado por Piaget de construção do objeto permanente, ou descentração", explica Cilene Charkur, professora aposentada da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Araraquara.
Nessa fase, mesmo antes de falar e pensar, a criança consegue realizar condutas consideradas lógicas, ligadas à ação sobre objetos concretos. Um bebê de 8 meses, por exemplo, pode afastar um brinquedo para pegar outro de seu interesse. "Nesse caso, ele coordena dois esquemas: um esquema meio (afastar) e outro esquema fim (pegar). Trata-se de uma integração recíproca entre duas ações e não só uma associação mecânica", afirma Adrian Oscar Dongo Montoya, professor da Unesp, campus de Marília.
No livro A Epistemologia Genética, o pensador suíço divide o processo "dinâmico e infinito" do desenvolvimento da capacidade de conhecer em quatro períodos. No sensório-motor, que vai desde o nascimento até os 2 anos, a criança conhece o mundo por meio dos esquemas de ações que trabalham sensações e movimentos. Ao nascer, o bebê percebe o mundo como uma extensão do seu corpo. Ao desenvolver o esquema de sucção, por exemplo, o bebê começa a diferenciar o que é seio da mãe, o bico da mamadeira, a chupeta ou mesmo o dedo. Com o tempo, consegue identificar objetos que são sugáveis ou não. Um dos principais resultados desse período é a criança tomar consciência de si mesma e dos objetos que a cercam. "Esse processo é chamado por Piaget de construção do objeto permanente, ou descentração", explica Cilene Charkur, professora aposentada da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Araraquara.
Nessa fase, mesmo antes de falar e pensar, a criança consegue realizar condutas consideradas lógicas, ligadas à ação sobre objetos concretos. Um bebê de 8 meses, por exemplo, pode afastar um brinquedo para pegar outro de seu interesse. "Nesse caso, ele coordena dois esquemas: um esquema meio (afastar) e outro esquema fim (pegar). Trata-se de uma integração recíproca entre duas ações e não só uma associação mecânica", afirma Adrian Oscar Dongo Montoya, professor da Unesp, campus de Marília.
A capacidade de simbolizar marca a passagem de período
Uma
conquista mais significativa, porém, aparece quando a criança
desenvolve a capacidade semiótica - ou seja, a habilidade de atribuir
valor simbólico às coisas. Por exemplo, ouvir a palavra "cadeira" e ser
capaz de imaginar um modelo sem precisar tê-lo diante dos olhos naquele
momento. Essa capacidade - a de representação - indica, para Piaget, a
entrada no período pré-operatório (de 3 a 7 anos), com o aparecimento
dos primeiros esquemas de ação mentais - como a fala. "A linguagem é uma
ação sofisticada. Com ela, é possível transformar o mundo sem recorrer
aos objetos", afirma Agnela.
No terceiro período, chamado de operatório-concreto (de 8 a 11 anos), a criança amplia a capacidade de agir (ou seja, operar) sobre o real (os objetos concretos). Já é capaz de relacionar, classificar, comparar objetos seguindo critérios lógicos e realizar as primeiras operações aritméticas e geométricas. "É possível trabalhar com grandes números, superando os limites impostos pela contagem com suporte físico", diz Agnela.
O que marca a entrada no quarto período, o operatório formal, a partir dos 12 anos, é a capacidade de pensar por hipótese. O indivíduo pode agir não só sobre o real mas também sobre o possível, criando teorias. Por exemplo, pode imaginar que, se não houvesse a Revolução Francesa, a monarquia seria o sistema de governo predominante até hoje. Essa hipótese não é real, mas é possível.
No terceiro período, chamado de operatório-concreto (de 8 a 11 anos), a criança amplia a capacidade de agir (ou seja, operar) sobre o real (os objetos concretos). Já é capaz de relacionar, classificar, comparar objetos seguindo critérios lógicos e realizar as primeiras operações aritméticas e geométricas. "É possível trabalhar com grandes números, superando os limites impostos pela contagem com suporte físico", diz Agnela.
O que marca a entrada no quarto período, o operatório formal, a partir dos 12 anos, é a capacidade de pensar por hipótese. O indivíduo pode agir não só sobre o real mas também sobre o possível, criando teorias. Por exemplo, pode imaginar que, se não houvesse a Revolução Francesa, a monarquia seria o sistema de governo predominante até hoje. Essa hipótese não é real, mas é possível.
Trecho de livro
"Conhecer
um objeto implica a sua incorporação a esquemas de ação, e isto é
verdade desde os comportamentos sensórios-motores elementares até as
operações lógico-matemáticas superiores."
Jean Piaget no livro Biologia e Conhecimento.
Comentário
Na citação, Piaget aponta para o processo pelo qual as pessoas passam de um conhecimento mais simples a outro mais complexo. Nessa trajetória, os esquemas de ação se ampliam, expandem e incorporam novas informações com base na interação com o meio e de acordo com o período de desenvolvimento do indivíduo. É o que ocorre no esquema de reunião. No período sensório-motor, o bebê é capaz de brincar reunindo cubos. Uma criança um pouco mais velha irá classificar esses cubos segundo suas qualidades, como cor, tamanho, formas, peso etc. Finalmente, ao atingir o patamar formal, conseguirá reunir formas incontáveis, como aspectos comuns a diferentes teorias.
Jean Piaget no livro Biologia e Conhecimento.
Comentário
Na citação, Piaget aponta para o processo pelo qual as pessoas passam de um conhecimento mais simples a outro mais complexo. Nessa trajetória, os esquemas de ação se ampliam, expandem e incorporam novas informações com base na interação com o meio e de acordo com o período de desenvolvimento do indivíduo. É o que ocorre no esquema de reunião. No período sensório-motor, o bebê é capaz de brincar reunindo cubos. Uma criança um pouco mais velha irá classificar esses cubos segundo suas qualidades, como cor, tamanho, formas, peso etc. Finalmente, ao atingir o patamar formal, conseguirá reunir formas incontáveis, como aspectos comuns a diferentes teorias.
Entre os legados do conceito, a importância da infância
Um
dos grandes legados da noção de esquemas de ação foi a compreensão da
importância da primeira infância no desenvolvimento da inteligência. "O
resultado disso é que há hoje em todo o mundo uma grande demanda por uma
Educação Infantil de qualidade, que possibilite aos pequenos vivenciar,
interagir, experimentar e, com isso, ampliar o desenvolvimento de suas
possibilidades cognitivas", lembra Adrian.
Isso
não impediu que algumas nuances da ideia fossem mal interpretadas. O
apego excessivo à faixa etária de cada período é um deles. "Muitos
professores compreendem os estágios como uma forma congelada de
classificação dos alunos, sem perceber que a indicação de idade é apenas
uma aproximação e que as passagens de uma fase para outra dependem da
qualidade das interações de cada um com o meio", explica Agnela.
Essa postura pode gerar dois problemas. O primeiro é considerar apenas o ensino do conteúdo sem notar os conhecimentos e as habilidades de que o aluno dispõe para compreendê-lo. No outro extremo, está o comportamento de ficar apenas focado no que o aluno consegue fazer e não atentar para ensinar outros conteúdos mais complexos. "Um bom trabalho deve congregar os dois pontos de vista: enxergar as potencialidades das crianças e também aonde se quer chegar, tendo claros os conteúdos que não devem ser deixados de ensinar", explica Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). O próprio Piaget refutava a ideia de que é necessário esperar passivamente que as estruturas mentais se formem. Ao contrário, a ação educativa favorece fortemente essa construção.
Para cumprir esse objetivo, vale sempre favorecer uma atitude inquiridora, com a utilização, por exemplo, de situações-problema (leia a última página). "Em qualquer idade, a criança precisa ser provocada", afirma Cilene. Para ela, um dos grandes desafios do professor é gerar interesse pelo que deve ser ensinado. "Não existe uma criança que não tenha vontade de aprender. O problema é que muitas vezes as condições ofertadas nas aulas não são favoráveis."
Essa postura pode gerar dois problemas. O primeiro é considerar apenas o ensino do conteúdo sem notar os conhecimentos e as habilidades de que o aluno dispõe para compreendê-lo. No outro extremo, está o comportamento de ficar apenas focado no que o aluno consegue fazer e não atentar para ensinar outros conteúdos mais complexos. "Um bom trabalho deve congregar os dois pontos de vista: enxergar as potencialidades das crianças e também aonde se quer chegar, tendo claros os conteúdos que não devem ser deixados de ensinar", explica Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). O próprio Piaget refutava a ideia de que é necessário esperar passivamente que as estruturas mentais se formem. Ao contrário, a ação educativa favorece fortemente essa construção.
Para cumprir esse objetivo, vale sempre favorecer uma atitude inquiridora, com a utilização, por exemplo, de situações-problema (leia a última página). "Em qualquer idade, a criança precisa ser provocada", afirma Cilene. Para ela, um dos grandes desafios do professor é gerar interesse pelo que deve ser ensinado. "Não existe uma criança que não tenha vontade de aprender. O problema é que muitas vezes as condições ofertadas nas aulas não são favoráveis."
Resumo do conceitoEsquemas de açãoElaborador : Jean Piaget (1896-1980)
Esquemas de ação são as formas como o ser humano interage com o mundo. Nesse processo, ele organiza mentalmente a realidade para entendê-la, desenvolvendo a inteligência. As formas de interação evoluem progressivamente conforme a faixa etária e as experiências individuais. Segundo Piaget, o desenvolvimento se dá em quatro períodos: sensório-motor (até 2 anos), pré-operatório (de 3 a 7 anos), operatório concreto (de 8 a 11 anos) e operatório formal (a partir de 12 anos).
Esquemas de ação são as formas como o ser humano interage com o mundo. Nesse processo, ele organiza mentalmente a realidade para entendê-la, desenvolvendo a inteligência. As formas de interação evoluem progressivamente conforme a faixa etária e as experiências individuais. Segundo Piaget, o desenvolvimento se dá em quatro períodos: sensório-motor (até 2 anos), pré-operatório (de 3 a 7 anos), operatório concreto (de 8 a 11 anos) e operatório formal (a partir de 12 anos).
Quer saber mais?
BIBLIOGRAFIA
A Construção do Real na Criança, Jean Piaget, 392 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152
A Epistemologia Genética, Jean Piaget, 136 págs. Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3293-8150
A Construção do Real na Criança, Jean Piaget, 392 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152
A Epistemologia Genética, Jean Piaget, 136 págs. Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3293-8150